PLANTÃO ÚLTIMO SEGUNDO

03 outubro 2006

Humanidade em risco

Estamos no século XXI. O planeta Terra já possui mais de cinco bilhões de “inquilinos” da raça humana. Vemos que o homem afirma cada vez mais sua superioridade no mundo, demonstrando todo seu potencial de adaptação as mais diversas circunstancias. As cidades crescem sem parar, pessoas andam por todos os lados. Pessoas? Será que podemos chamar de pessoas, uma raça capaz de se autodestruir?
Fazendo uma retrospectiva de tudo o que aconteceu desde o surgimento da humanidade, notamos que o homem é o único ser vivo que destrói sua própria espécie. Analisando todas as eras históricas percebe-se que a humanidade formulou-se em meio às intrigas, guerras e possessões. E o que dizer das mortes, advindas em nome de uma superioridade divina. É, o homem não mediu esforços para obter o que queria: sua autodestruição.
Foram tantas as guerras desde a antiguidade à contemporaneidade; foram tantos os descasos dos governos para com a sociedade civil em todos os níveis sociais; foram tantas as injustiças cometidas a um povo, devido a interesses dos “grandes”, para que pudessem ter o poder nas mãos. São atentados e mais atentados. É o homem com a cruz em uma mão e a espada na outra, guerreando em nome de Deus. São aviões guiados por homens-bombas atingindo repartições publicas e a sociedade civil, que não tem nada haver com o descontentamento de uma nação. Tudo isso em nome de uma “guerra santa”. São crianças trabalhando em carvoarias, minas e lixões para obter o pão de cada dia, ao invés de estar nas escolas, estudando, aprendendo, adicionado conhecimento de mundo. E o homem consegue adaptar as essas circunstancias.
Pessoas são raras hoje em dia, todos estão perdendo muito do seu lado individual. As opiniões são generalizadas – as vezes se dividem em blocos – mas não muitos.
Quais serão as causas disso tudo, dessa generalização de pensamento? Para responder essa pergunta teríamos que voltar o tempo, desde o nascimento da humanidade à sua evolução. Mas é, sem duvida, uma evolução complexa em termos de humanidade, que só pode ser entendida e analisada desde os seus primórdios.
Esse “capitalismo exarcebado” fez o homem na antiguidade dominar o mundo em busca de terra. Idéia essa que se prolongou durante a Idade Média com oi advindo do feudalismo, onde a Santa Madre Igreja Católica, tornou-se detentora de poder. Com a Idade Moderna a terra,na íntegra, perdeu seu valor e o homem foi atrás de peças valiosas como ouro, prata, carvão, etc. Abaixo de seus interesses estava o povo. O homem passou a valorizar as “pedras”, que seus semelhantes.
Atualmente, o petróleo é a onda vez. São paises fortemente armados, reprimindo os mais fracos em busca do tão conhecido Diamante Negro. Porem, depois (...) dizem que será a água. E o homem continuará matando o homem em busca de seus ideais. E a humanidade consegue adaptar a essas diversas circunstancias.
A graça e a beleza da vida estão em podermos fazer de cada dia nosso uma única coisa, uma novidade, uma eterna descoberta, enfim, sem nos deixar levar pelas influencias. Todos nos devemos pensar menos e sentir mais. Talvez agindo pelos impulsos e instintos cada um se torne mais humano, mais feliz, mais pessoa.

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