PLANTÃO ÚLTIMO SEGUNDO

13 outubro 2006

Esse soneto foi feito no dia 22 de outubro de 2001. Passados dez dias do ataque ao World Trade Center.

E ele começa assim:

A cada dia que um novo dia nasce
Vejo ao passar do tempo, ele morrer
Enquanto eu encubro a minha face
Um mar de escuridão passa a prevalecer

O vento bate e leva o resto da esperança
E a dominação, na minha frente, vence
Na praça do clone, prevalece a matança
e mesmo caída não se convence

Porém, no fundo do meu túnel, uma luz
E aos poucos vejo moinhos de vento caídos
E enclausurada ainda esta minha liberdade

E com coragem prego o morcego na cruz
E no meu refugio a luz faz sumir alaridos
E eu vivo do Infinito... à eternidade.

03 outubro 2006

Humanidade em risco

Estamos no século XXI. O planeta Terra já possui mais de cinco bilhões de “inquilinos” da raça humana. Vemos que o homem afirma cada vez mais sua superioridade no mundo, demonstrando todo seu potencial de adaptação as mais diversas circunstancias. As cidades crescem sem parar, pessoas andam por todos os lados. Pessoas? Será que podemos chamar de pessoas, uma raça capaz de se autodestruir?
Fazendo uma retrospectiva de tudo o que aconteceu desde o surgimento da humanidade, notamos que o homem é o único ser vivo que destrói sua própria espécie. Analisando todas as eras históricas percebe-se que a humanidade formulou-se em meio às intrigas, guerras e possessões. E o que dizer das mortes, advindas em nome de uma superioridade divina. É, o homem não mediu esforços para obter o que queria: sua autodestruição.
Foram tantas as guerras desde a antiguidade à contemporaneidade; foram tantos os descasos dos governos para com a sociedade civil em todos os níveis sociais; foram tantas as injustiças cometidas a um povo, devido a interesses dos “grandes”, para que pudessem ter o poder nas mãos. São atentados e mais atentados. É o homem com a cruz em uma mão e a espada na outra, guerreando em nome de Deus. São aviões guiados por homens-bombas atingindo repartições publicas e a sociedade civil, que não tem nada haver com o descontentamento de uma nação. Tudo isso em nome de uma “guerra santa”. São crianças trabalhando em carvoarias, minas e lixões para obter o pão de cada dia, ao invés de estar nas escolas, estudando, aprendendo, adicionado conhecimento de mundo. E o homem consegue adaptar as essas circunstancias.
Pessoas são raras hoje em dia, todos estão perdendo muito do seu lado individual. As opiniões são generalizadas – as vezes se dividem em blocos – mas não muitos.
Quais serão as causas disso tudo, dessa generalização de pensamento? Para responder essa pergunta teríamos que voltar o tempo, desde o nascimento da humanidade à sua evolução. Mas é, sem duvida, uma evolução complexa em termos de humanidade, que só pode ser entendida e analisada desde os seus primórdios.
Esse “capitalismo exarcebado” fez o homem na antiguidade dominar o mundo em busca de terra. Idéia essa que se prolongou durante a Idade Média com oi advindo do feudalismo, onde a Santa Madre Igreja Católica, tornou-se detentora de poder. Com a Idade Moderna a terra,na íntegra, perdeu seu valor e o homem foi atrás de peças valiosas como ouro, prata, carvão, etc. Abaixo de seus interesses estava o povo. O homem passou a valorizar as “pedras”, que seus semelhantes.
Atualmente, o petróleo é a onda vez. São paises fortemente armados, reprimindo os mais fracos em busca do tão conhecido Diamante Negro. Porem, depois (...) dizem que será a água. E o homem continuará matando o homem em busca de seus ideais. E a humanidade consegue adaptar a essas diversas circunstancias.
A graça e a beleza da vida estão em podermos fazer de cada dia nosso uma única coisa, uma novidade, uma eterna descoberta, enfim, sem nos deixar levar pelas influencias. Todos nos devemos pensar menos e sentir mais. Talvez agindo pelos impulsos e instintos cada um se torne mais humano, mais feliz, mais pessoa.

02 outubro 2006

Brasil para os brasileiros

“Casa de ferreiro espeto de pau”. A atual situação do país, retrata-se perfeitamente neste ditado popular. O Brasil é um grande país territorialmente, com muitas terras produtivas, tornou-se o maior exportador de grãos do mundo e seu povo ainda morre de fome. A ética política do país não foi valorizada e a cidadania, para conter os inúmeros problemas do Brasil, esta estagnada. Mas o que fazer para contornar a fome no país. Deve-se dar o peixe ou ensinar a pescar?
Atualmente, crianças, adultos e idosos estão morrendo não só de fome, mas de outros problemas que esse capitalismo exarcebado proporciona em nossas em nossas vidas. São varias as pessoas que vivem nas ruas com condições inóspitas de sobrevivência. A miséria prevalece no país sendo quase trinta e dois milhões de brasileiros famintos, em um país que desperdiça cerca de quatro bilhões de dólares somente em alimentos. O país chegou a uma situação avassaladora com dados altíssimos de subnutridos. Assim o governo federal resolveu implantar o Fome Zero, plano esse convincente na teoria e que na pratica não decolou. O Governo Federal optou portanto em dar o peixe ao invés de ensinar a pescar, ou seja, não dando condições favoráveis para que os brasileiros possam lutar pelos seus ideais.
Ensinar a pescar, seria a oportunidade que os governos teriam para contornar esse problema. O governo deveria estimular a sociedade contemporânea, principalmente a classe media, a ser mais solidária, a ser mais humana para com o próximo, principalmente os mais necessitados. A pesca, ou seja, a oportunidade de melhoria de vida, deveria vir com o aumento favorável do emprego. Porem, até agora o governo não conseguiu inverter esse quadro inócuo da miséria, ou em bom português, da desgraça do povo brasileiro.
Sabe-se que para reverter esse quadro, opções não faltam. Mas, enquanto a situação do país continua estagnada, nós não podemos cruzar os braços e deixar o “trem passar”. Como dizia Geraldo Vandré, “somos todos iguais, de braços dados ou não”. Se algo não for feito, nada irá acontecer, nem irá transformar-se.

01 outubro 2006

ELEIÇÕES

Hoje primeiro de outubro de 2006. Passaram-se quatro anos desde as ultimas eleições que elegeram deputados federal, deputados estadual, governadores, senadores e presidente da republica. Depois desses quatro anos os brasileiros deparam frente as urnas para decidir mais uma vez , o futuro do Brasil. Mas o que podemos esperar dos nossos futuros governantes daqui pra frente?
Foram tantos os anos de descaso com o país, ou melhor, são quinhentos e seis anos de falcatruas e falta de compromisso com o Brasil. O Brasil em 1500 tornou-se colonia de Portugal, sendo alvo de exploraçao desse pais por volta de 300 anos. com o advindo da republica, o Brasil continuou a ser o berço de ouro dos mais ricos, ou seja, os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Ditadores, coroneis, militares, civis, governaram esse pais e o povo nunca teve a oportunidade de desfrutaro que de bom esse país tem para dá-los.
Após vinte anos de democracia plena, vimos os representantes de nosso país liquidar com todos os nossos bens. Vimos a falta de uma politica social que ajude o país a crescer em todos os sentidos, pois potencial para isso o Brasil tem.
Primeiro de outubro de dois mil e seis, vamos nós novamente decidir o fututo dessa nação. depois de denuncias de corrupção envolvendo à máfia dos sanguessugas, mensalão, dolares na cueca, os bingos. Processo de corrupção criado no governo de Fernando Henrique Cardoso e adotado pelo governo Lula. A pergunta paira na cabeça do povo: em quem votar?
São promessas e mais promessas. E o povo continua a espera da realizaçao delas. ele, os grandes, tem que entender que o que nos queremos é uma vida digna, nada de miseria, um salario justo, segurança, igualdade social, educação, saude, saneamento - principios basicos que nos temos que ter - pois pagamos pesados tributos, temos a maior carga tributaria do mundo e nao desprovemos de uma decente qualidade de vida.
Por isso, vamos erguer nossa cabeça e vamos lutar por uma melhoria nesse país. precisamos ter coragem para lutar por um Brasil Decente, que a Força do Povo seja cada vez maior, que o Coraçao Valente desse país pulse cada vez mais forte.
"Que a esperança vença o medo."