
SOCIEDADE HIPOCRITA OU HIPOCRITA SOCIEDADE?
Ser homossexual em qualquer lugar é motivo de piadinhas, de brincadeiras fúteis na maioria das vezes de baixo calão.Muitas das vezes esse tipo de ironia sarcástica acontece na própria família que não aceita que o filho ou filha possam assumir sua identidade sexual contraria ao que a sociedade determina como padrão.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a palavra homossexual significa o individuo que pratica ou tem afinidade sexual com indivíduos do mesmo sexo. O gay, seja ele masculino ou feminino, sente prazer em esta próximo intimamente com indivíduos iguais fisicamente.
Mas se assumir gay ou lésbica perante a sociedade não é fácil. Com uma visão antiquada, voltada a doutrina religiosa e patriarcal, a sociedade não aceita a comunhão gay. Alega que Deus fez o homem para a mulher e vice versa, pois somente assim haverá amor e ocorrerá a perpetuação da espécie.
As atitudes hipócritas de determinados conjuntos de indivíduos, deixa claro o quanto o homossexualismo é repudiado. Expressões com “viado tem que apanhar para aprender ser homem”, é dita corriqueiramente. Travestis, gays, transformistas, são objetos de abusos físicos e morais nos guetos e ruas dos grandes centros urbanos.
A equidade, ou seja, o sentimento de justiça que impõe o reconhecimento dos direitos de cada um, ou um critério de julgamento legal, é motivo de luta do mundo homossexual. Ter o direito de ir e vir, de freqüentar os lugares com liberdade, de expressar seus sentimentos sem ser coibido pela sociedade é motivo de luta para os gays do mundo todo. Porem, paira uma pergunta: Desde quando há repudio aos gays na sociedade?
Sabe-se que Alexandre, O Grande imperador do reino da Macedônia era homossexual e o reino a quem ele dominava, aceitava sem haver repressão. A pratica homossexual entre os samurais chineses era na aceita no meio, como um fato corriqueiro. Porem com o advento do Cristianismo estimulado pela Igreja Católica Romana, os relacionamentos gays começaram a ser condenados. Eram tidas com transigências demoníacas e que tinha que ser abolidas.
Assim a Sociedade Ocidental, passou por uma lavagem cerebral, por parte daqueles que se diziam donos da veracidade. Transformaram-se em verdadeiras detentoras da hipocrisia, falsidades, demagogia, fascistas. As pessoas passaram a perder cada vez mais os seus direitos e ganhar mais deveres.
O Vaticano condena o homossexualismo. A felicidade das pessoas não interessa, o que verdadeiramente importa é o caminho que tem que ser trilhado para a salvação, se é que ela realmente existe.
Mas eles, as vitimas do terrorismo moral, vem lutando em busca dois seus direitos legais. Não através de pálidas atitudes, aquelas a serem aprovadas com Congresso Nacional. Mas sim, em grandes e verdadeiras marchas em prol da luta aos seus direitos, ao livre arbítrio em todo o mundo denominado de “Parada Gay”.
Eles estão tendo mais facilidade de conversar com as suas famílias sem ter o medo. Se assumir gay perante os pais ainda é difícil, mas já está começando a aparecer uma luz no final do túnel. Muitas mães e pais já estão aceitando as características, a opção sexual de seus filhos.
Laura Finocchiaro, cantora bissexual, autora do “Hino à Diversidade” tema da ultima Parada Gay de São Paulo, diz que “todos os homossexuais – masculino ou feminino – para serem aceitos tem que sair do armário. Fora do palco isso já virou regra.” Para ela não adianta esconder sua opção sexual, pois a felicidade não virá. Para o gay ser aceito ele tem que se aceitar.
A saciedade tem que deixar de lado, a idéia antiquada que ser gay é uma doença, ou então uma fase passageira da adolescência. O homossexual tem o direito de amar e ser amado, respeitar e der respeitado.
Para finalizar, nada melhor que um trecho do “Hino à Diversidade” de Laura Finocchiaro que cita de forma clara, singela e culta que todos somos iguais e que a vontade de “abraçar”, “acolher” as diferenças do próximo é de grande valia pra o intelecto dos indivíduos. “Abrace a diferença/viver é diferente/ se a gente diz que é gente/ não tem o que nos vença.”
Fagner Abrëu
Ser homossexual em qualquer lugar é motivo de piadinhas, de brincadeiras fúteis na maioria das vezes de baixo calão.Muitas das vezes esse tipo de ironia sarcástica acontece na própria família que não aceita que o filho ou filha possam assumir sua identidade sexual contraria ao que a sociedade determina como padrão.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a palavra homossexual significa o individuo que pratica ou tem afinidade sexual com indivíduos do mesmo sexo. O gay, seja ele masculino ou feminino, sente prazer em esta próximo intimamente com indivíduos iguais fisicamente.
Mas se assumir gay ou lésbica perante a sociedade não é fácil. Com uma visão antiquada, voltada a doutrina religiosa e patriarcal, a sociedade não aceita a comunhão gay. Alega que Deus fez o homem para a mulher e vice versa, pois somente assim haverá amor e ocorrerá a perpetuação da espécie.
As atitudes hipócritas de determinados conjuntos de indivíduos, deixa claro o quanto o homossexualismo é repudiado. Expressões com “viado tem que apanhar para aprender ser homem”, é dita corriqueiramente. Travestis, gays, transformistas, são objetos de abusos físicos e morais nos guetos e ruas dos grandes centros urbanos.
A equidade, ou seja, o sentimento de justiça que impõe o reconhecimento dos direitos de cada um, ou um critério de julgamento legal, é motivo de luta do mundo homossexual. Ter o direito de ir e vir, de freqüentar os lugares com liberdade, de expressar seus sentimentos sem ser coibido pela sociedade é motivo de luta para os gays do mundo todo. Porem, paira uma pergunta: Desde quando há repudio aos gays na sociedade?
Sabe-se que Alexandre, O Grande imperador do reino da Macedônia era homossexual e o reino a quem ele dominava, aceitava sem haver repressão. A pratica homossexual entre os samurais chineses era na aceita no meio, como um fato corriqueiro. Porem com o advento do Cristianismo estimulado pela Igreja Católica Romana, os relacionamentos gays começaram a ser condenados. Eram tidas com transigências demoníacas e que tinha que ser abolidas.
Assim a Sociedade Ocidental, passou por uma lavagem cerebral, por parte daqueles que se diziam donos da veracidade. Transformaram-se em verdadeiras detentoras da hipocrisia, falsidades, demagogia, fascistas. As pessoas passaram a perder cada vez mais os seus direitos e ganhar mais deveres.
O Vaticano condena o homossexualismo. A felicidade das pessoas não interessa, o que verdadeiramente importa é o caminho que tem que ser trilhado para a salvação, se é que ela realmente existe.
Mas eles, as vitimas do terrorismo moral, vem lutando em busca dois seus direitos legais. Não através de pálidas atitudes, aquelas a serem aprovadas com Congresso Nacional. Mas sim, em grandes e verdadeiras marchas em prol da luta aos seus direitos, ao livre arbítrio em todo o mundo denominado de “Parada Gay”.
Eles estão tendo mais facilidade de conversar com as suas famílias sem ter o medo. Se assumir gay perante os pais ainda é difícil, mas já está começando a aparecer uma luz no final do túnel. Muitas mães e pais já estão aceitando as características, a opção sexual de seus filhos.
Laura Finocchiaro, cantora bissexual, autora do “Hino à Diversidade” tema da ultima Parada Gay de São Paulo, diz que “todos os homossexuais – masculino ou feminino – para serem aceitos tem que sair do armário. Fora do palco isso já virou regra.” Para ela não adianta esconder sua opção sexual, pois a felicidade não virá. Para o gay ser aceito ele tem que se aceitar.
A saciedade tem que deixar de lado, a idéia antiquada que ser gay é uma doença, ou então uma fase passageira da adolescência. O homossexual tem o direito de amar e ser amado, respeitar e der respeitado.
Para finalizar, nada melhor que um trecho do “Hino à Diversidade” de Laura Finocchiaro que cita de forma clara, singela e culta que todos somos iguais e que a vontade de “abraçar”, “acolher” as diferenças do próximo é de grande valia pra o intelecto dos indivíduos. “Abrace a diferença/viver é diferente/ se a gente diz que é gente/ não tem o que nos vença.”
Fagner Abrëu