PLANTÃO ÚLTIMO SEGUNDO

21 outubro 2008

Campeonato Baiana de Futebol Feminino começa em novembro

O Campeonato Baiano de Futebol Feminino começa em novembro e vai contar com pelo menos com 12 clubes. Os organizadores esperam que o certame revele novos nomes para o cenário nacional. De acordo com o assessor de comunicação do Galícia, Murilo Gitel, o campeonato deve trazer muitas revelações para a Seleção Brasileira de futebol feminino, a exemplo deoutras disputas anteriores, quando o próprio Galícia revelou atletas atualmente consagradas na Seleção Brasileira, como Elaine Estrela e Viola.

Na opinião do presidente do clube, Raimundo Nonato Reis, o Brasil precisa de um campeonato nacional de futebol feminino. Para ele, a falta de infra-estrutura no esporte pode impedir o surgimento de substitutas no mesmo nível de Formiga e Marta na seleção. “O Brasilprecisa acordar e ver que o futebol feminino já é uma realidade”, afirma.

Os prováveis clubes que, de acordo com a Federação Baiana de Futebol (FBF), devem participar do campeonato são: Abrup Esporte Clube, Associação Desportiva Independente, Associação Desportiva Lusaca, Clube 2004, Esporte Clube Estrela de Março, Galícia Esporte Clube, Flamengo de Feira Futebol Clube, Fluminense de Feira Futebol Clube Feminino, Real Bahia Esporte Clube, São Cristóvão Esporte Clube, São Francisco Esporte Clube e Seleção de São Félix.


Vice-campeão olímpica lamenta a falta de apoio ao esporte no Brasil

Atualmente vice-campeão do Mundo, vice-campeão olímpico e campeão Pan-Americano de futebol feminino, o Brasil não tem um campeonato nacional capaz de estimular a prática da modalidade. A Seleção Brasileira, que conta com a baiana Formiga e a alagoana Marta – eleita Melhor do Mundo em 2007 –, tem a maioria de suas atletas jogando em times estrangeiros. Marta é jogadora do clube sueco Uméa IK. Formiga é uma das poucas que continuam noPaís, onde atua no Clube Botucatu, em São Paulo.

Formiga se despediu da seleção brasileira após a medalha de prata conquistada nas Olimpíadas de Pequim, em agosto deste ano. Ela estava na Seleção desde 1995 e disputou quatro Copas do Mundo pelo Brasil. Ela e a jogadora Pretinha são as que atuam na seleção há mais tempo. “É muita injustiça. A gente se doa tanto e não tem o reconhecimento daqueles que podem fazer algo pelo futebol feminino no Brasil”, diz Formiga.

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